Estamos contribuindo para diminuir o impacto do poder judiciário no custo Brasil

Concentrando 46,7% de toda movimentação nacional do poder judiciário, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo passou por um processo de adequações e inovações, em grande parte, forçadas pela crise sanitária decorrente da pandemia de covid-19. “Mudamos a filosofia de trabalho. Mesmo com toda equipe trabalhando em home office por um longo período, o que nunca havia ocorrido antes, registramos uma produtividade muito alta nos processos digitais”, conta o novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Ricardo Mair Anafe, em entrevista exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”

“Estamos contribuindo para diminuir o impacto do poder judiciário no custo Brasil”.

Segundo ele, o grande desafio do Tribunal ainda é o avanço tecnológico e a manutenção de um programa de processos eletrônicos eficiente. “A busca pela eficiência, com produtividade e qualidade é o principal objetivo”, afirma.

Entre as mudanças dos últimos dois anos, o desembargador destaca as sessões telepresenciais das câmaras de julgamento e o termo de cooperação com o poder executivo, no qual os réus passaram a acompanhar as audiências de dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP). “Com isso, eliminamos o transporte de presos e a possibilidade de fuga que colocava em risco pessoas dentro do fórum e nas ruas. As audiências agora cumprem rigorosamente o horário agendado”, explica. Segundo o desembargador, com as varas e câmaras especializadas, há maior previsibilidade de julgamentos e mais celeridade. Outra novidade é o primeiro serviço de mediação e conciliação empresarial, implantado pela Corregedoria Geral da Justiça. “Estamos contribuindo para diminuir o impacto do poder judiciário no custo Brasil”, ressalta. O Tribunal de Justiça de São Paulo hoje atua com 25% dos servidores e juízes em serviço presencial. Os demais seguem em home office.